quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A paz só depende de cada um; saiba como alcançá-la

Vivemos em um momento planetário em que a necessidade de encontrar um refúgio de paz está cada vez mais forte e presente. No entanto, muitas vezes não percebemos que a paz deve partir de dentro para fora, de nossos corações para o ambiente que vivemos em nosso dia a dia. Mas, de fato, quantos de nós têm consciência disso? Ou pelo menos quantos de nós lutam para conseguir o sucesso no controle de emoções mais complicadas?
Todo plano de paz, seja ele interno ou externo, deve estar aliado à consciência de sua real necessidade. Sem essa consciência certamente ele não terá sucesso. Para que essa consciência seja desenvolvida, é preciso compreender alguns fundamentos essenciais. Primeiro, que a vida está presente em todas as partes e o carinho e o respeito por ela deve ser desenvolvido.
Segundo, que existe apenas uma vida, apesar da diversidade dentro dessa indivisível Unidade - ela é a única que temos. Terceiro, que toda vida se dirige a um objetivo, qualquer que seja a forma em que a vida possa se manifestar, e seja esse objetivo consciente ou não.
Quarto, que todos nascemos de uma mesma Energia e, por isso, toda manifestação de vida está pautada nessa verdade: somos todos pertencentes a uma única e grande família, a uma fraternidade. No entanto, como quinto fundamento, encontramos o desenvolvimento de nossa individualidade, que existe apesar de pertencemos a uma unidade.
A consciência desses cinco fundamentos faz com que todo processo direcionado à criação e manutenção da paz seja possível. Por isso há a necessidade de refletir sobre esses eles.
Podemos começar a desenvolver a paz em um plano individual. Para isso, devemos desenvolver internamente a reverência, o companheirismo e a compaixão. Somente dessa maneira poderemos construir em nossos corações um templo da paz. Não existe paz coletiva sem a consciência da necessidade de construir um templo individual e familiar de paz.
De nada adiantam movimentos em nome da paz, se nem ao menos conseguimos nos relacionar pacificamente com nossos pais, maridos, mulheres, filhos, amigos ou vizinhos. A reverência está relacionada à deferência, o respeito à vida e a tudo o que for vivo, o companheirismo ao convívio amoroso e preocupação com o bem estar do outro. E a cordialidade e compaixão à preocupação sincera pelo bem estar emocional de todos.
Pare para refletir e se perceba qual ponto desse triângulo ainda é deficiente em você e se proponha a desenvolvê-lo.

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