domingo, 30 de novembro de 2014

Enfoque sobre amor pela terapia cognitivo comportamental

O fim de um relacionamento nem sempre é uma situação desejada para os envolvidos, e consequentemente, pode despertar diferentes reações. Portanto, o único caminho para a resolução de qualquer conflito, desgaste ou mesmo término do namoro, é ter muitas conversas: isso é essencial. Só assim se pode chegar a um entendimento para encaminhar da melhor forma possível a situação.

Nem sempre o fim do relacionamento acontece de forma tão serena e elucidada.
Cinco passos terminar o namoro:

Primeiro passo: avalie se está realmente decidida 

Avalie se está realmente decidida ou se isso é fruto de alguma frustração, insatisfação ou divergência entre vocês. Afinal, pontos de atrito e dificuldades sempre existirão em qualquer relacionamento, e é só identificando-os é que pode-se mudar para transformar; mudar sempre é possível desde que seja o desejo de ambos.

Segundo passo: avalie seus sentimentos

Avalie seus sentimentos em relação ao outro. Afinal, se realmente os sentimentos importantes estiverem fracos ou ausentes, as chances de restabelecer o namoro são mais remotas; se ainda tiver sentimentos fortes em relação ao seu namorado, com dedicação, perseverança e paciência... pode ser que mudanças sejam possíveis e consequentemente uma reorganização aconteça em favor da manutenção do relacionamento.

Terceiro passo: avalie se chegou ao fim - termômetro do fim: intolerância, impaciência e agressividade 

Caso o namoro tenha chegado a um grau de conflito e desgaste instransponíveis - o que pode ser avaliado pelo grau de intolerância, impaciência e agressividade que chegaram em níveis que não permitem qualquer tipo de diversão, descontração ou mesmo permanência juntos; fica difícil pensar em qualquer possibilidade reparadora no relacionamento.

Quarto passo: como terminar 

Se na sua avaliação realmente não é mais possível continuar o namoro, procure e apele sempre pelo caminho do diálogo, sempre de forma tranquila, expondo todos os pontos que inviabilizam o relacionamento. O objetivo e que o outro se conscientize do fato que o namoro tornou-se inviável. Como dito anteriormente, esse processo não é fácil quando uma das partes insiste em não aceitar o término.
Quinto passo: distanciamento gradual
Nessas condições é importante que, se for possível, promova-se um distanciamento gradual e não uma ruptura radical, pois isso pode provocar sentimentos negativos e dificultar ainda mais o término.

Lembre-se que um término de namoro por mais sofrido e doído que possa ser, é um processo que depende da assimilação, compreensão e aceitação de ambos, para que uma história seja superada e outra possa ser escrita, portanto: diálogo, tranquilidade e tolerância, sempre!

A figura paterna no desenvolvimento infantil

Pais de adolescentes sabem muito bem: não é nada fácil lidar com crises e desafios escolares e sociais que com frequência aparecem na passagem da infância para a idade adulta. Surgem muitas dúvidas quando se trata de escolher o melhor modo de lidar com os impasses, até porque, não raro, as questões dos jovens remetem os adultos às angústias já vividas por eles nessa etapa (nem sempre elaboradas). No entanto, ser um bom pai tem muito a ver com aceitar os filhos – embora seja mais fácil dizer isso do que agir, principalmente quando aparecem com uma tatuagem ou quando os pais recebem uma ligação da escola convocando uma reunião para falar do mau comportamento.

O psicólogo Ronald P. Rohner, pesquisador da Universidade de Connecticut, estuda as consequências da rejeição de crianças e adolescentes pelos pais e a influência que o olhar parental tem sobre aspectos importantes da personalidade. Jovens que se sentem acolhidos em casa costumam ser mais independentes e emocionalmente estáveis, têm maior autoestima e mantêm uma visão positiva do mundo. Aqueles que se sentem rejeitados não raro demonstram o oposto: hostilidade, sentimentos de inadequação, instabilidade e uma visão negativa das mais variadas situações.

Em seu trabalho Rohner analisou dados de 36 estudos sobre aceitação e rejeição dos pais. “Não parece haver dúvidas de que o investimento emocional tanto materno quanto paterno está associado com essas características de personalidade”, afirma o psicólogo. E, segundo ele, o afeto do pai é tão importante quanto o da mãe. “Culturalmente, a grande ênfase na figura da mãe levou a uma tendência inadequada de responsabilizá-la pelos problemas de comportamento das crianças quando, de fato, o homem está muito mais implicado nessas situações do que as pessoas em geral imaginam.”

O pai parece ter também um papel surpreendentemente importante no fortalecimento da empatia dos filhos. O psicólogo Richard Koestner, da Universidade McGill, analisou um estudo com 75 homens e mulheres acompanhados por pesquisadores da Universidade Yale em 1950, quando os voluntários eram crianças. Koestner e seus colegas examinaram diversos fatores que poderiam afetar a capacidade empática na fase adulta, mas um em especial lhe chamou a atenção: o tempo que o pai passava com os filhos. “Ficamos espantados ao descobrir que o carinho recebido pela dupla pai-mãe em si não fez diferença significativa em relação à empatia. E nos surpreendemos mais ainda ao constatar quanto era forte a influência especificamente paterna”, diz Koestner.

A psicóloga Melanie Chifre Mallers, da Universidade Estadual da Califórnia em Fullerton, também descobriu que filhos com boas lembranças do pai eram mais capazes de lidar com as tensões cotidianas da vida adulta. Na mesma época, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Toronto submeteu um grupo de adultos a um scanner de ressonância magnética funcional para avaliar as reações quando observavam o rosto dos pais. Imagens da mãe provocaram, de imediato, maior atividade em várias regiões cerebrais, algumas associadas ao processamento de características da face. Já o rosto do pai acionou, em primeiro lugar, circuitos no núcleo caudado, uma estrutura relacionada a sentimentos de amor.

As evidências mostram que o homem contribui de forma única com os filhos. Mas o contrário não é necessariamente verdadeiro: crianças que não convivem com ele na mesma casa não estão de forma alguma condenadas ao fracasso. Embora o pai seja importante, esse papel pode ser substituído. Obviamente, conhecemos crianças que cresceram em circunstâncias difíceis, mas que hoje desfrutam de uma vida rica e gratificante. Nem todos se tornam o presidente dos Estados Unidos, mas Barack Obama é um exemplo do que pode ser alcançado por uma criança que passou a infância sem pai, mas conseguiu superar a situação. A paternidade tem a ver com orientar as crianças para que possam ser adultos felizes e saudáveis, à vontade no mundo, preparados para viver relações de afeto, respeito e cuidado e, eventualmente, ser pais ou mães.

Psicóloga responde perguntas e dúvidas sobre conflitos familiares e entre pais e filhos

"Sinceramente, não tenho amor pela criança, e todo o cuidado que presto a ela, para mim é um fardo, e faço pelo meu marido. No início de nosso relacionamento, eu tinha boa vontade em cuidar. No entanto, a criança tinha muito ciúme do pai e me rejeitava; fazia queixas a meu respeito para a mãe; reclamava dos limites que eu impunha... A mãe, por sua vez, ligava para meu marido fazendo cobrança a respeito do meu comportamento, então também passei a rejeitar a criança."
"Papel da madrasta: buscar uma relação proveitosa com a criança através da colaboração e da sensatez"
Resposta: Se tem como prioridade o seu casamento, sugiro que repense sua posição nesse papel de madrasta.
Madrasta: nem mãe, nem rival
Sua função não é ser mãe da criança, mas tampouco é ser uma rival. Entre você e ela existe uma enorme diferença. Ela é filha do seu marido e, como quase todas as crianças, deve se ressentir da separação. Além disso, não sabemos qual é a relação que a mãe tem com o ex-marido e, principalmente, com o fato do casamento ter terminado.

Muitas vezes a criança rejeita a nova ou o novo parceiro não apenas pela questão de ver os pais com outra pessoa que não são seus pais biológicos, mas também por que há questões pouco resolvidas na separação. É muito fácil usar as crianças para se livrar das questões emocionais pouco conhecidas ou negadas.

Sugiro que retome, aos poucos, sua relação com sua enteada. Você não precisa amá-la e estar todo o tempo com ela, mas ambas, você e ela, precisam se respeitar e você ter claro que trata-se de uma adulta e uma criança. Vocês estão em níveis diferentes. Teoricamente se espera que nós adultos tenhamos maior capacidade de usar a sensatez e fazer da relação com a criança algo proveitoso e, dentro da possibilidade de cada uma, uma relação de colaboração.

É sábio e inteligente que no seu casamento isso não se torne um problema e, sem querer lhe sobrecarregar, uma parte da melhora dessa situação depende de você. Quando casou sabia que viria junto com seu marido uma família - a filha - por isso, busque um relacionamento que seja suficientemente bom, sem grandes problemas. Tenho certeza que se sentirá bem melhor com a melhora que irá logo perceber.

Pratique o desapego e a tolerância, essas são práticas inteligentes e amorosas.

Riachuelo celebra 25 anos do lançamento de Os Simpsons com coleção de roupas e acessórios

Os fãs de Os Simpsons vão gostar desta novidade: a Riachuelo criou uma coleção especial baseada na série em comemoração ao aniversário de 25 anos do lançamento do desenho animado.
São camisetas, bonés, pijamas e bolsas – em modelos femininos, masculinos e infantis – que custarão entre R$ 25,90 e R$ 109,90 e que chagarão às prateleiras no dia 29 de novembro.
Para o lançamento da linha, a Riachuelo ainda recriará parte do universo animado da família de Bart e Marge. A loja localizada na Rua Oscar Freire, em São Paulo, montará o Bar do Moe e trará o famoso sofá da abertura do desenho. Veja as fotos das peças na galeria acima. 

Homossexualidade foi essencial para a evolução humana, sugere estudo


LESBIAN300Um estudo preliminar mostra que a atração por pessoas do mesmo sexo ajuda as pessoas a criarem laços entre si, algo que é importante para a sociedade. O trabalho, publicado no Archives of Sexual Behaviortambém indica que níveis mais altos de progesterona, tanto em homens quanto em mulheres, deixam as pessoas mais abertas à ideia de ter contato homossexual.
A pesquisadora Diana Fleischman, da Universidade de Portsmouth, e sua equipe investigaram a relação entre o hormônio progesterona e atitudes sexuais para explorar o papel que as relações homossexuais podem ter tido na geração de alianças ao longo da evolução humana.
A progesterona é conhecida por contribuir com as relações sociais, algo que trouxe benefícios para os humanos ao longo de sua existência. O hormônio é produzido principalmente pelos ovários, na mulher, e pelas glândulas adrenais, no homem.
O grupo descobriu que mulheres com altos níveis de progesterona são mais simpáticas à ideia de fazer sexo com outras mulheres. E percebeu, ainda, que quando homens heterossexuais são lembrados da importância de ter amigos e aliados do sexo masculino,  eles têm uma atitude mais positiva em relação ao contato homossexual – padrão que também foi associado a níveis mais altos do hormônio.
Para chegar à conclusão, a equipe usou dois diferentes métodos. Em primeiro lugar, os pesquisadores desenvolveram uma medida para a motivação homoerótica por meio de uma pesquisa on-line com 244 pessoas. O questionário envolvia perguntas do tipo: “a ideia de beijar uma pessoa do mesmo sexo te deixa excitado (a)?” ou “se alguém do mesmo sexo desse em cima de você, sua reação seria de nojo?”.
Em seguida, os pesquisadores mediram os níveis de progesterona de 92 mulheres e viram relação entre quantidades maiores do hormônio e abertura em relação à ideia de transar com outras mulheres.
No experimento seguinte, a equipe dividiu 59 homens aleatoriamente em três grupos para montarem quebra-cabeças. Um deles continha palavras ligadas a amizade, o outro, termos neutros, e o terceiro, palavras ligadas a sexo. Antes disso, eles mediram a progesterona dos participantes.
Os homens que montaram o quebra-cabeça sobre amizade apresentaram uma motivação homoerótica 26% maior que os participantes dos outros grupos. E aqueles com nível mais alto de hormônio tinham uma motivação homoerótica 41% maior.
Estudos com outros primatas também já indicaram que o comportamento homossexual às vezes é adotado pelos animais como forma de manter e fazer novas amizades.
Apesar de o comportamento sexual ser associado à reprodução, em termos evolutivos, várias espécies de animais, incluindo os seres humanos, também fazem sexo simplesmente porque isso traz prazer e intimidade. Homens e mulheres gostam de transar mesmo quando não há possibilidade alguma de ter filhos.
Fleischman também lembra que muita gente têm relações com pessoas do mesmo sexo sem se identificar como homossexuais. Ela diz que agora pretende pesquisar outros contextos e influências de hormônios que podem aumentar a motivação homoerótica em homens e mulheres.