terça-feira, 30 de dezembro de 2014

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Conheça os signos mais encrenqueiros do zodíaco e aprenda a lidar com eles


  • Nativos dos signos regidos pelo elemento fogo, arianos, leoninos e sagitarianos são encrenqueiros por natureza
    Nativos dos signos regidos pelo elemento fogo, arianos, leoninos e sagitarianos são encrenqueiros por natureza
Todos os signos têm seus pontos sensíveis; e mesmo os mais equilibrados emocionalmente podem perder a compostura ao se sentirem ameaçados. No entanto, alguns estão mais propensos à briga, por conta das características que compõem sua personalidade. Os nativos dos signos regidos pelo fogo, caso de Áries, Leão e Sagitário, são, sem dúvida alguma, os mais encrenqueiros. "Eles estão vulneráveis às situações de conflito por conta do excesso de energia agressiva que acumulam", explica a astróloga Titi Vidal.
Essa energia precisa ser canalizada para que os nativos não se tornem pessoas difíceis de conviver. Praticar esportes, por exemplo, é algo que ajuda a manter o equilíbrio. Caso contrário, podem facilmente perder o controle, até mesmo durante uma briga boba. "É comum que as características conflitantes desses signos solares sejam estimuladas quando os nativos são provocados ou contestados", explica o astrólogo Eros Kamadeva.
Se você conhece alguém com esta personalidade, é ideal não bater de frente, principalmente quando estão nervosos. Considere que, alguns minutos depois de armar o maior barraco, arianos, leoninos e sagitarianos geralmente caem em si e acabam até se arrependendo dos excessos cometidos. E esse é o melhor momento para conversar com eles, quando os ânimos já não estão mais exaltados. De cabeça fria, eles são capazes de voltar atrás em relação ao que disseram e fizeram, com a maior facilidade do mundo.
Os arianos, em especial, são bastante impulsivos e agem sem pensar. Então, tente não levar a sério o que eles dizem durante uma discussão. Ignorá-los e retomar a conversa mais tarde será muito mais proveitoso. Com os leoninos, todo cuidado é pouco no momento de tecer críticas. "Eles podem direcionar a energia agressiva acumulada para a superproteção e o narcisismo, o que pode ser insuportável para quem convive com eles", declara Kamadeva. Uma dica é elogiá-los antes de apontar algo de errado na conduta ou no trabalho. "Na hora da discussão, você pode até mesmo concordar com eles e deixar para aparar as arestas quando ambos estiverem mais calmos", diz Titi.
Sagitarianos, por sua vez, têm fôlego para discussão e muitas vezes entram em embates apenas para quebrar a rotina; são capazes de discutir por horas assuntos banais, tentando provar que são os donos da razão. Além disso, falam sem pensar e sem esperar o momento certo, sendo diretos e objetivos demais. Portanto, a melhor estratégia para lidar com eles é ouvir o que têm a dizer, se possível, sem revidar. Considere que os sagitarianos, na maior parte das vezes, querem apenas ajudar, imaginando que podem fazer o outro seguir pelo caminho que, na visão deles, é o melhor. "Se a pessoa levar os comentários numa boa, vai perceber que os sagitarianos são bem intencionados e generosos", afirma Titi.
Durões e inflexíveis
Os signos regidos pelo elemento terra --touro, virgem e capricórnio-- podem até ponderar mais antes de se envolver em uma briga mas, uma vez no embate, dificilmente darão o braço a torcer. Por isso, quem convive com seus nativos e não quer encrenca deve ouvir com seriedade o que eles dizem. E, mesmo não concordando com todos os pontos, o ideal é deixar para discutir apenas o que é realmente importante, evitando entrar em conflito por temas fúteis.
Os taurinos tendem, inclusive, a exigir dos outros algo que eles mesmos não fazem e poderão se tornar inflexíveis, arrastando uma discussão. "Os taurinos podem perturbar com seu exibicionismo, dizendo passionalmente 'façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço'", declara Kamadeva.
Já os virginianos podem irritar por serem perfeccionistas e críticos demais, criando situações propícias a desentendimentos. Mas dê um desconto, afinal, quando apontam falhas das pessoas que querem bem, o desejo dos virginianos não é simplesmente mostrar que são superiores, mas, principalmente, inspirar nas pessoas o desejo de crescerem e se desenvolverem.
Os capricornianos, muito exigentes, precisam se sentir respeitados ou arrumarão encrenca fácil. Dificilmente você conseguirá convencê-los de que a sua opinião é a mais acertada; por isso, pondere se vale mesmo a pena defendê-la ou se é possível encontrar um ponto de convergência entre a sua perspectiva e a do capricorniano com quem está debatendo. Essa estratégia é, em geral, mais eficiente e provoca menos desgaste na relação.
Sensíveis demais
À distância, os signos que se agrupam sob o elemento água --caso de câncer, escorpião e peixes-- podem parecer quietos e equilibrados. Mas, se forem atacados em seus pontos sensíveis, podem se mobilizar com palavras ferozes e argumentos nem sempre contundentes, quem estiver pela frente.
Os cancerianos podem ser mandões e até fazer chantagem em nome da segurança e do cuidado, mesmo e com aqueles que amam. Qualquer ameaça à estabilidade familiar, por exemplo, será suficiente para criarem encrenca. E uma dica: durante uma discussão, meça as palavras, já que eles são bastante sensíveis e podem se ferir com críticas que seriam ignoradas pelos nativos de outros signos.
Os escorpianos, por sua vez, passam a agir impulsivamente e até de maneira agressiva ao perceberem que estão perdendo o controle ou ao verem uma injustiça. E ir de encontro às ideias deles, especialmente quando estão em uma discussão inflamada, é arrumar um forte oponente, que dificilmente esquecerá a ofensa, mesmo anos após o ocorrido.
Os piscianos também costumam guardar rancor. E podem se mostrar intolerantes com aqueles que argumentam contra as suas utopias, já que os piscianos são, por definição, sonhadores. "Faça isso e o pisciano ficará 'de mal' de você e não voltará às boas até que você peça sinceras e profundas desculpas", diz Kamadeva.
Questionadores ao extremo
Os nativos dos signos regidos pelo elemento ar --gêmeos, libra e aquário-- não podem ser considerados encrenqueiros por natureza. Na realidade, são questionadores, o que também exige certa dose de tato. "Cada signo solar possui um comportamento, uma atitude geral diante da vida. E a forma como expressam e manifestam seus desejos poderá criar situações desagradáveis em certas ocasiões, principalmente se seus interesses forem contrariados", explica Henrique Wiederspahn, professor de astrologia.
Na maior parte das vezes, os geminianos incomodam querendo saber o porquê de tudo e podem dar palpites fora de hora, criando confusão. Por isso, relevar aquilo que dizem e ter sempre um bom argumento na manga são ótimas estratégias, já que com eles tudo se resolve na conversa.
Com os aquarianos, a tática deve ser oposta: vale mais a pena sair de cena quando criam situações propícias a uma discussão acalorada. Afinal, um dos prazeres dos nativos desse signo é contrariar os outros. "O importante para os aquarianos é ser 'do contra', mesmo que interiormente estejam concordando com alguém", afirma Wiederspahn. O interessante é que, quando a polêmica pega fogo, os aquarianos pulam fora, para assistir o conflito de camarote. Por isso, se quiser se preservar, desista da discussão antes mesmo de chegar a um consenso. E retome a conversa depois, quando o aquariano em questão estiver mais tranquilo.
Os librianos, por fim, são o signo da paz e agem como verdadeiros diplomatas. Podem até ser um pouco hipócritas, para manter a boa aparência e os relacionamentos mas, se não quiser despertar a ira deles, não aponte esse ponto fraco na personalidade do libriano com que convive. Aproveite para se divertir ao lado dele, já que librianos são especialistas em fazer amigos e cultivar as boas relações que já têm.

domingo, 30 de novembro de 2014

Enfoque sobre amor pela terapia cognitivo comportamental

O fim de um relacionamento nem sempre é uma situação desejada para os envolvidos, e consequentemente, pode despertar diferentes reações. Portanto, o único caminho para a resolução de qualquer conflito, desgaste ou mesmo término do namoro, é ter muitas conversas: isso é essencial. Só assim se pode chegar a um entendimento para encaminhar da melhor forma possível a situação.

Nem sempre o fim do relacionamento acontece de forma tão serena e elucidada.
Cinco passos terminar o namoro:

Primeiro passo: avalie se está realmente decidida 

Avalie se está realmente decidida ou se isso é fruto de alguma frustração, insatisfação ou divergência entre vocês. Afinal, pontos de atrito e dificuldades sempre existirão em qualquer relacionamento, e é só identificando-os é que pode-se mudar para transformar; mudar sempre é possível desde que seja o desejo de ambos.

Segundo passo: avalie seus sentimentos

Avalie seus sentimentos em relação ao outro. Afinal, se realmente os sentimentos importantes estiverem fracos ou ausentes, as chances de restabelecer o namoro são mais remotas; se ainda tiver sentimentos fortes em relação ao seu namorado, com dedicação, perseverança e paciência... pode ser que mudanças sejam possíveis e consequentemente uma reorganização aconteça em favor da manutenção do relacionamento.

Terceiro passo: avalie se chegou ao fim - termômetro do fim: intolerância, impaciência e agressividade 

Caso o namoro tenha chegado a um grau de conflito e desgaste instransponíveis - o que pode ser avaliado pelo grau de intolerância, impaciência e agressividade que chegaram em níveis que não permitem qualquer tipo de diversão, descontração ou mesmo permanência juntos; fica difícil pensar em qualquer possibilidade reparadora no relacionamento.

Quarto passo: como terminar 

Se na sua avaliação realmente não é mais possível continuar o namoro, procure e apele sempre pelo caminho do diálogo, sempre de forma tranquila, expondo todos os pontos que inviabilizam o relacionamento. O objetivo e que o outro se conscientize do fato que o namoro tornou-se inviável. Como dito anteriormente, esse processo não é fácil quando uma das partes insiste em não aceitar o término.
Quinto passo: distanciamento gradual
Nessas condições é importante que, se for possível, promova-se um distanciamento gradual e não uma ruptura radical, pois isso pode provocar sentimentos negativos e dificultar ainda mais o término.

Lembre-se que um término de namoro por mais sofrido e doído que possa ser, é um processo que depende da assimilação, compreensão e aceitação de ambos, para que uma história seja superada e outra possa ser escrita, portanto: diálogo, tranquilidade e tolerância, sempre!

A figura paterna no desenvolvimento infantil

Pais de adolescentes sabem muito bem: não é nada fácil lidar com crises e desafios escolares e sociais que com frequência aparecem na passagem da infância para a idade adulta. Surgem muitas dúvidas quando se trata de escolher o melhor modo de lidar com os impasses, até porque, não raro, as questões dos jovens remetem os adultos às angústias já vividas por eles nessa etapa (nem sempre elaboradas). No entanto, ser um bom pai tem muito a ver com aceitar os filhos – embora seja mais fácil dizer isso do que agir, principalmente quando aparecem com uma tatuagem ou quando os pais recebem uma ligação da escola convocando uma reunião para falar do mau comportamento.

O psicólogo Ronald P. Rohner, pesquisador da Universidade de Connecticut, estuda as consequências da rejeição de crianças e adolescentes pelos pais e a influência que o olhar parental tem sobre aspectos importantes da personalidade. Jovens que se sentem acolhidos em casa costumam ser mais independentes e emocionalmente estáveis, têm maior autoestima e mantêm uma visão positiva do mundo. Aqueles que se sentem rejeitados não raro demonstram o oposto: hostilidade, sentimentos de inadequação, instabilidade e uma visão negativa das mais variadas situações.

Em seu trabalho Rohner analisou dados de 36 estudos sobre aceitação e rejeição dos pais. “Não parece haver dúvidas de que o investimento emocional tanto materno quanto paterno está associado com essas características de personalidade”, afirma o psicólogo. E, segundo ele, o afeto do pai é tão importante quanto o da mãe. “Culturalmente, a grande ênfase na figura da mãe levou a uma tendência inadequada de responsabilizá-la pelos problemas de comportamento das crianças quando, de fato, o homem está muito mais implicado nessas situações do que as pessoas em geral imaginam.”

O pai parece ter também um papel surpreendentemente importante no fortalecimento da empatia dos filhos. O psicólogo Richard Koestner, da Universidade McGill, analisou um estudo com 75 homens e mulheres acompanhados por pesquisadores da Universidade Yale em 1950, quando os voluntários eram crianças. Koestner e seus colegas examinaram diversos fatores que poderiam afetar a capacidade empática na fase adulta, mas um em especial lhe chamou a atenção: o tempo que o pai passava com os filhos. “Ficamos espantados ao descobrir que o carinho recebido pela dupla pai-mãe em si não fez diferença significativa em relação à empatia. E nos surpreendemos mais ainda ao constatar quanto era forte a influência especificamente paterna”, diz Koestner.

A psicóloga Melanie Chifre Mallers, da Universidade Estadual da Califórnia em Fullerton, também descobriu que filhos com boas lembranças do pai eram mais capazes de lidar com as tensões cotidianas da vida adulta. Na mesma época, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Toronto submeteu um grupo de adultos a um scanner de ressonância magnética funcional para avaliar as reações quando observavam o rosto dos pais. Imagens da mãe provocaram, de imediato, maior atividade em várias regiões cerebrais, algumas associadas ao processamento de características da face. Já o rosto do pai acionou, em primeiro lugar, circuitos no núcleo caudado, uma estrutura relacionada a sentimentos de amor.

As evidências mostram que o homem contribui de forma única com os filhos. Mas o contrário não é necessariamente verdadeiro: crianças que não convivem com ele na mesma casa não estão de forma alguma condenadas ao fracasso. Embora o pai seja importante, esse papel pode ser substituído. Obviamente, conhecemos crianças que cresceram em circunstâncias difíceis, mas que hoje desfrutam de uma vida rica e gratificante. Nem todos se tornam o presidente dos Estados Unidos, mas Barack Obama é um exemplo do que pode ser alcançado por uma criança que passou a infância sem pai, mas conseguiu superar a situação. A paternidade tem a ver com orientar as crianças para que possam ser adultos felizes e saudáveis, à vontade no mundo, preparados para viver relações de afeto, respeito e cuidado e, eventualmente, ser pais ou mães.

Psicóloga responde perguntas e dúvidas sobre conflitos familiares e entre pais e filhos

"Sinceramente, não tenho amor pela criança, e todo o cuidado que presto a ela, para mim é um fardo, e faço pelo meu marido. No início de nosso relacionamento, eu tinha boa vontade em cuidar. No entanto, a criança tinha muito ciúme do pai e me rejeitava; fazia queixas a meu respeito para a mãe; reclamava dos limites que eu impunha... A mãe, por sua vez, ligava para meu marido fazendo cobrança a respeito do meu comportamento, então também passei a rejeitar a criança."
"Papel da madrasta: buscar uma relação proveitosa com a criança através da colaboração e da sensatez"
Resposta: Se tem como prioridade o seu casamento, sugiro que repense sua posição nesse papel de madrasta.
Madrasta: nem mãe, nem rival
Sua função não é ser mãe da criança, mas tampouco é ser uma rival. Entre você e ela existe uma enorme diferença. Ela é filha do seu marido e, como quase todas as crianças, deve se ressentir da separação. Além disso, não sabemos qual é a relação que a mãe tem com o ex-marido e, principalmente, com o fato do casamento ter terminado.

Muitas vezes a criança rejeita a nova ou o novo parceiro não apenas pela questão de ver os pais com outra pessoa que não são seus pais biológicos, mas também por que há questões pouco resolvidas na separação. É muito fácil usar as crianças para se livrar das questões emocionais pouco conhecidas ou negadas.

Sugiro que retome, aos poucos, sua relação com sua enteada. Você não precisa amá-la e estar todo o tempo com ela, mas ambas, você e ela, precisam se respeitar e você ter claro que trata-se de uma adulta e uma criança. Vocês estão em níveis diferentes. Teoricamente se espera que nós adultos tenhamos maior capacidade de usar a sensatez e fazer da relação com a criança algo proveitoso e, dentro da possibilidade de cada uma, uma relação de colaboração.

É sábio e inteligente que no seu casamento isso não se torne um problema e, sem querer lhe sobrecarregar, uma parte da melhora dessa situação depende de você. Quando casou sabia que viria junto com seu marido uma família - a filha - por isso, busque um relacionamento que seja suficientemente bom, sem grandes problemas. Tenho certeza que se sentirá bem melhor com a melhora que irá logo perceber.

Pratique o desapego e a tolerância, essas são práticas inteligentes e amorosas.

Riachuelo celebra 25 anos do lançamento de Os Simpsons com coleção de roupas e acessórios

Os fãs de Os Simpsons vão gostar desta novidade: a Riachuelo criou uma coleção especial baseada na série em comemoração ao aniversário de 25 anos do lançamento do desenho animado.
São camisetas, bonés, pijamas e bolsas – em modelos femininos, masculinos e infantis – que custarão entre R$ 25,90 e R$ 109,90 e que chagarão às prateleiras no dia 29 de novembro.
Para o lançamento da linha, a Riachuelo ainda recriará parte do universo animado da família de Bart e Marge. A loja localizada na Rua Oscar Freire, em São Paulo, montará o Bar do Moe e trará o famoso sofá da abertura do desenho. Veja as fotos das peças na galeria acima. 

Homossexualidade foi essencial para a evolução humana, sugere estudo


LESBIAN300Um estudo preliminar mostra que a atração por pessoas do mesmo sexo ajuda as pessoas a criarem laços entre si, algo que é importante para a sociedade. O trabalho, publicado no Archives of Sexual Behaviortambém indica que níveis mais altos de progesterona, tanto em homens quanto em mulheres, deixam as pessoas mais abertas à ideia de ter contato homossexual.
A pesquisadora Diana Fleischman, da Universidade de Portsmouth, e sua equipe investigaram a relação entre o hormônio progesterona e atitudes sexuais para explorar o papel que as relações homossexuais podem ter tido na geração de alianças ao longo da evolução humana.
A progesterona é conhecida por contribuir com as relações sociais, algo que trouxe benefícios para os humanos ao longo de sua existência. O hormônio é produzido principalmente pelos ovários, na mulher, e pelas glândulas adrenais, no homem.
O grupo descobriu que mulheres com altos níveis de progesterona são mais simpáticas à ideia de fazer sexo com outras mulheres. E percebeu, ainda, que quando homens heterossexuais são lembrados da importância de ter amigos e aliados do sexo masculino,  eles têm uma atitude mais positiva em relação ao contato homossexual – padrão que também foi associado a níveis mais altos do hormônio.
Para chegar à conclusão, a equipe usou dois diferentes métodos. Em primeiro lugar, os pesquisadores desenvolveram uma medida para a motivação homoerótica por meio de uma pesquisa on-line com 244 pessoas. O questionário envolvia perguntas do tipo: “a ideia de beijar uma pessoa do mesmo sexo te deixa excitado (a)?” ou “se alguém do mesmo sexo desse em cima de você, sua reação seria de nojo?”.
Em seguida, os pesquisadores mediram os níveis de progesterona de 92 mulheres e viram relação entre quantidades maiores do hormônio e abertura em relação à ideia de transar com outras mulheres.
No experimento seguinte, a equipe dividiu 59 homens aleatoriamente em três grupos para montarem quebra-cabeças. Um deles continha palavras ligadas a amizade, o outro, termos neutros, e o terceiro, palavras ligadas a sexo. Antes disso, eles mediram a progesterona dos participantes.
Os homens que montaram o quebra-cabeça sobre amizade apresentaram uma motivação homoerótica 26% maior que os participantes dos outros grupos. E aqueles com nível mais alto de hormônio tinham uma motivação homoerótica 41% maior.
Estudos com outros primatas também já indicaram que o comportamento homossexual às vezes é adotado pelos animais como forma de manter e fazer novas amizades.
Apesar de o comportamento sexual ser associado à reprodução, em termos evolutivos, várias espécies de animais, incluindo os seres humanos, também fazem sexo simplesmente porque isso traz prazer e intimidade. Homens e mulheres gostam de transar mesmo quando não há possibilidade alguma de ter filhos.
Fleischman também lembra que muita gente têm relações com pessoas do mesmo sexo sem se identificar como homossexuais. Ela diz que agora pretende pesquisar outros contextos e influências de hormônios que podem aumentar a motivação homoerótica em homens e mulheres.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aulas de tecnologia ganham espaço e importância nas escolas


  • A tecnologia tem de ser mais um recurso para a criança na escola, mas não o único
    A tecnologia tem de ser mais um recurso para a criança na escola, mas não o único
No próximo ano, em nove estados norte-americanos, a ciência da computação deixará de ser uma matéria eletiva e terá o mesmo valor de matemática e ciências. O que significa que 30 distritos escolares dos Estados Unidos terão aulas de codificação de computadores para turmas de ensino médio e fundamental.

No Brasil, a onda tecnológica também está adentrando as escolas com força. É cada vez maior o número de salas de aula com computadores dividindo espaço com cadernos e livros, e crescente a oferta de cursos extracurriculares. Ao mesmo tempo, muitos pais se sentem perdidos em meio a tanta informação nova e têm dúvidas sobre a real validade desse tipo de conhecimento.

Será modismo ou realmente as crianças nascidas nesse início do século 21 precisam aprender a lidar cada vez mais com computadores, não só como usuárias, como também no papel de desenvolvedoras de conteúdo?

As famílias também temem que o mundo high-tech engula as crianças e os jovens a ponto de eles não se interessarem mais por outros assuntos, como esportes. E mais: quem não fica com um pé atrás quando o filho passa horas navegando na internet: será que ele está seguro ou corre o risco de entrar em contato com pessoas más intencionadas?

Atentas às novas tendências e, ao mesmo tempo, alinhadas às questões apresentadas pelos pais, diversas instituições de ensino estão oferecendo cursos que ensinam a garotada a criar aplicativos e games, por exemplo.
"É uma forma de ensinarmos mais uma linguagem para os alunos e também como eles devem se comportar no ambiente digital com segurança e responsabilidade", afirma Renata Pastore, diretora de tecnologia educacional do Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo.

Na escola, os alunos têm contato com tecnologia na sala de aula a partir dos dois anos para trabalhar com conteúdos curriculares tradicionais. Depois, do terceiro ano do ensino fundamental em diante, são oferecidos cursos não obrigatórios, como oficinas de games, robótica e de lógica de programação em "Scratch" (uma nova linguagem gráfica que permite criar animações e jogos, dentre outros produtos).

Renata diz que todos são ministrados por professores especialistas da própria escola e que a adesão atualmente é de cerca de 10% dos matriculados totais. "Não tratamos isso como modismo. São oficinas como tantas outras que temos, como as de esportes e artes. O papel da escola é oferecer e dar subsídios para os alunos escolherem a que querem se dedicar, sempre levando em conta que ter tempo livre é fundamental."
Mas, em meio a tantas novidades e boas intenções, muitos educadores alertam que os pais devem ficar atentos a alguns pontos básicos antes de liberarem os filhos para esse tipo de aprendizagem.

Maria Virgínia Gastaldi, mestre em educação e formadora do Instituto Avisa Lá, ONG de São Paulo destinada à formação continuada de educadores, recomenda conhecer o trabalho das escolas para se assegurar de que a tecnologia é uma das possibilidades, entre tantas outras, que as crianças têm direito a conhecer e experimentar. O importante é que ela esteja incorporada ao trabalho de forma a ser mais um recurso disponível para a construção de sentidos e significados sobre o mundo.

Escolas especializadas

Além das escolas regulares investirem no tema, estão surgindo as especializadas no assunto. Na Dragonbyte Escola de Criação Digital, em São Paulo, criada há cerca de cinco meses, crianças de oito a 14 anos aprendem não só a linguagem de programação, mas também a pensar no enredo, cenário e personagens de jogos, entre outras aplicações, que eles mesmos inventam e desenvolvem.

A missão dos professores é fazer com que os alunos usem a tecnologia como viabilizadora de seus projetos. "Temos um curso relacionado à moda, que possibilita criar a própria estampa e, em breve, ofereceremos aulas de animação 3D", diz Gislene Silveira, fundadora e coordenadora da empresa. Para ela, o importante é aprender a dominar a tecnologia para se expressar e intervir no mundo.

"Os cursos também despertam vocações e alavancam o potencial de alguns. As crianças chegam eufóricas porque vão poder mexer em computadores. Então, por que não usar essa energia para ativar a economia criativa, o potencial de trabalho no futuro?", fala. Na opinião de Renata, investir nesse tipo de educação para as crianças desenvolve habilidades empreendedoras como criatividade, criticidade, autonomia e espírito inovador.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Psicoteatro: método para o desenvolvimento de papéis e características pessoais, sociais e profissionais

Você é um bom profissional, bom amigo, bom marido, bom pai, bom amante, um ótimo sedutor? Talvez, nem tanto! Claro, nem poderia. A maioria de nós nunca teve a oportunidade de desenvolver esses papéis de maneira sistemática e planejada.

Psicoteatro

Estou desenvolvendo um conjunto de técnicas psicológicas-teatrais (“psicoteatro”) para ajudar os participantes a criar, desenvolver, aperfeiçoar e incorporar características pessoais, habilidades sociais e papéis sociais. Essas técnicas também ajudarão a alterar motivações e a combater inibições que impedem os desempenhos sociais desejados.
Cada um de nós desempenha vários papéis no dia a dia: profissional, amigo, pai, amante, sedutor, etc. Podemos aperfeiçoar esses papéis e desenvolver outros papéis que gostaríamos de desempenhar na vida real.
Existem várias características de personalidade que estão envolvidas na composição dos papéis sociais ou que dão um colorido pessoal para eles: desenvoltura, sociabilidade, eficiência, amorosidade, amistosidade, sex appeal, romantismo, carisma, segurança, autenticidade, honestidade, etc. Essas características podem ser aperfeiçoadas ou criadas através de técnicas psicoteatrais apropriadas.
Cada papel social é constituído por vários tipos de habilidades: ouvir ativo, falar de forma interessante, empatia, argumentar, persuadir, negociar, etc. Essas habilidades podem ser desenvolvidas através de treinamentos específicos.
Os desempenhos dos papéis sociais e as manifestações de características de personalidade dependem de motivações e inibições que lhes são relevantes. Essas motivações e inibições podem ser alteradas através de procedimentos terapêuticos.

Ausência de tratamento sistemático para desenvolver papéis sociais

Quase ninguém recebeu tratamento sistemático para desenvolver papéis sociais, características de personalidade e habilidades sociais. Poucas pessoas passaram por um trabalho psicológico sistemático que lhes ajudassem a entender e a lidar com suas motivações e inibições que afetam os seus desempenhos sociais.
O desenvolvimento de papéis sociais e dos seus ingredientes geralmente acontece de forma não programada e não planejada. Esse desenvolvimento geralmente acontece através da observação e imitação de pessoas que estão desempenhando papéis na vida real, na televisão ou em filmes. Ele também é influenciado pelos romances, pelas biografias e pelas descrições orais dos modos de agir e das características de personalidade de personagens que são admirados ou condenados.
Esses papéis e seus ingredientes também recebem certa dose de polimento através de elogios, críticas e sugestões quando são desempenhados na vida real.
Através desses tipos de aprendizagens assistemáticas, todos nós acabamos desenvolvendo e incorporando papéis, características pessoais, habilidades sociais, motivações e inibições para agir socialmente que deixam muito a desejar em termos de eficiência e satisfação.
Geralmente temos pouca de consciência dos aspectos da nossa atuação social que são eficientes ou ineficientes. As pessoas com quem interagimos não sabem bem o que fazer para ajudar melhorar a nossa atuação social e, quando sabem, muitas vezes preferem não fazer nada porque temem nos ofender, ou agem de forma punitiva, o que também não contribui muito para o nosso aperfeiçoamento.
Mesmo quando temos consciência das deficiências na nossa atuação social, ainda assim, é difícil superá-las porque não sabemos como produzir mudanças em nós mesmos.
Devido a essas dificuldades para tomar consciência na nossa forma de agir socialmente e para mudá-la, acabamos acreditando que  “somos assim”, “este é o nosso jeito de ser” e “não podemos mudar a nossa essência”.

Semelhanças e diferenças entre o psicoteatro e o teatro

Segundo, Irving Gofman (veja a citação na Nota, no final deste artigo), famoso estudioso da vida social, todos nós desempenhamos personagens, quase o tempo todo, em situações sociais. A vida social seria como um teatro, onde cada um finge que é um personagem e a plateia finge que acredita nele. As coisas feias ficam nos bastidores tanto no teatro como na vida real.
Algumas diferenças importantes entre o psicoteatro com o teatro são as seguintes:
-  No teatro, o ator e a plateia sabem que os participantes estão representado papéis e acontecimentos que não são reais. Eles sabem também que assim que o ator sair do palco ele vai se desvencilhar do papel que estava representando. No psicoteatro, o participante está tentando desenvolver um personagem para incorporá-lo ao seu jeito de ser na vida real.
- No teatro, o personagem e suas características são desenvolvidos para produzir um bom espetáculo e não, especificamente, para beneficiar o ator na vida real. Este benefício é o principal tipo de objetivo a ser alcançado no psicoteatro
- No psicoteatro, o participante é analisado psicologicamente desde o início. Por exemplo, essa análise tenta responder perguntas do tipo: porque o participante quer desenvolver um determinado personagem? Quais características ele gostaria que esse personagem tivesse? Quais facilidades e dificuldades são apresentadas pelo participante durante o desenvolvimento do roteiro e do personagem? Quais as facilidades e dificuldades foram apresentadas pelo participante para incorporar um determinado personagem e para representar as cenas? Quais são as facilidades e dificuldades dos participantes para transferir aquilo que ele treinou para a vida real?

Diferenças e semelhanças entre psicoteatro e terapias pela palavra

- A palavra é usada como ferramenta de análise e para promover mudanças tanto no psicoteatro como na maioria das terapias.
- O psicoteatro usa a representação como principal ferramenta de análise e de mudança, ao passo que a maioria dos outros tipos de terapias usa a conversa com estas mesmas funções.
- No psicoteatro, boa parte dos fenômenos psicológicos que são analisados são aqueles que aparecem devido às estimulações produzidas pelo processo de escolha dos personagens, produção dos textos para os diálogos, composição dos personagens, ensaios, atuação, pós-atuação e transferência para a vida real das habilidades treinadas. Nas terapias pela palavra, os fenômenos psicológicos analisados são aqueles foram estimulados pela memória de acontecimentos ou, quando muito, estimulados pela relação entre terapeuta e paciente.
- No psicoteatro, a atuação teatral, o roteiro e os diálogos ajudam os participantes a aperfeiçoar e substituir os seus modos de atuação social que eram ineficientes por outros modos que mais eficientes. A atuação e a análise psicológica das facilidades e dificuldades que surgiram durante a preparação das cenas, dos personagens e dos roteiros também ajudam a incorporar a nova maneira de agir e a adotá-los na vida real, no dia a dia.

Podemos mudar o nosso jeito de ser?

Podemos, sim. Na vida real mudamos drasticamente a nossa forma de agir pensar e sentir, quando isso é necessário. Podemos fazer mudanças muito drásticas acontecem em várias circunstâncias.
Essas grandes mudanças ocorrem várias vezes por dia, quando, por exemplo, mudamos de atividade (guiar, falar com um amigo, namorar, trabalhar, etc.),  mudamos de ambiente (local de trabalho, academia de esportes, balada, etc.) ou de interlocutor (falar com uma autoridade, com uma criança, etc.)
Mudanças mais abrangentes e duradouras ocorrem quando mudamos de cultura (fazer intercâmbio, migrar para outro país, etc.) ou mudamos radicalmente de função ou ambiente.
Quando mudamos de cultura ficamos cientes de muitos hábitos e valores que nos parecem “estranhos”. Depois de certo tempo, esses novos hábitos podem começar a parecer naturais. Depois de mais algum tempo, eles passam a fazer muito sentido para nós, deixamos de perceber o que estamos fazendo e nos sentimos bem agindo da nova forma.
Grandes mudanças também ocorrem quando entramos na pré-escola ou na faculdade, quando saímos de casa para morar em uma república, quando vamos morar com a amada. Alguns autores afirmam que esta última é uma das maiores mudanças repentinas que ocorrem na vida da maioria das pessoas: dormir na mesma cama com outra pessoa, cuidar da casa, cuidar da comida, morar em outro local, ter que se acomodar aos hábitos de outra pessoa, etc.
Portanto, não é correto dizer que não podemos mudar muito o nosso jeito de ser.

Ações programadas podem se tornar "naturais"

Quando falamos em um trabalho para criar ou aperfeiçoar o nossa maneira de atuar situações sociais, vários dos nossos interlocutores apresentam questões quanto à naturalidade ou artificialidade dos comportamentos que está sendo treinados.
Grande parte das nossas ações é aprendida através de esforço consciente e “artificialmente”. Depois, muitas delas vão se tornado automáticas e bastante inconscientes. Por exemplo, datilografar, guiar, falar outras línguas, andar, lecionar, representar geralmente são habilidades que exigem uma boa dose de esforço consciente na fase de aprendizagem. Depois vários aspectos dessas ações são automatizados e se tornam bastante inconscientes. A quantidade da prática e de instrução para automatizar uma ação ou uma estratégia para agir varia muito de caso para caso.
Guiar um carro é um bom exemplo. No início, temos que pensar em tudo que vamos fazer: ligar o carro, pisar na embreagem e no freio, colocar a primeira, soltar o freio de mão, etc. Depois de certo tempo, automatizamos nossas ações e passamos agir automaticamente, sem pensar no que estamos fazendo.
Algo semelhante também acontece nos campos dos valores e atitudes. No início, os nossos comportamentos são apresentados ou deixam de ser apresentados devido às suas consequências externas ou instruções específicas sobre como devemos agir. Depois de algum tempo, quando a nossa socialização é bem sucedida, podemos nos comportar ou deixar de comportar de uma determinada forma porque achamos que ela é certa ou errada, respectivamente. Os sociólogos denominam essa incorporação de valores de “introjeção”: passamos a sentir que determinada forma de agir, pensar e sentir é boa e legítima e que outras são erradas.
As nossas ações, quando apresentadas de acordo com certos padrões “fazem sentido” e não despertam a nossa atenção e consciência. Esse “sentido” é experimentado tanto por quem age como por quem presencia a ação. Por exemplo, um executivo de terno e pasta na mão que se desloque pulando em um pé só é muito chocante, a não ser que haja um motivo óbvio para essa forma de agir.
No psicoteatro acontece algo semelhante: ações são treinadas conscientemente e, depois, elas são automatizadas e se tornam inconscientes. Isso acontece, principalmente, quando elas melhoram os nossos desempenhos sociais e são apresentadas com fluidez e facilidade e nos trazem sucesso e satisfação.

Alguns papéis e características pessoais que poderão ser desenvolvidas através do psicoteatro

Em qualquer grupo de pessoas sempre há uma boa chance dos seguintes temas estarem presentes:
- Sociabilidade: gostar ou não gostar de relacionamentos sociais
- Timidez: tensão e inibição em situações sociais
- Autoestima: apreciação de si próprio. Como anda a sua autoestima?
- Imagem pública. Qual a imagem que estamos tentando projetar? Qual é a nossa imagem para as pessoas? (Serão realizadas medidas da autoimagem e da imagem pessoal de cada participante).
- Autoimagem: imagem que fazemos de nós mesmos
- Conversa eficiente: como age o bom falante e o bom ouvinte?
- Falar em público: características e habilidades de um bom orador.
- Autorrevelação: a revelação adequada de pensamentos e sentimentos é a cola dos relacionamentos sociais.

Esmalte que detecta drogas do estupro ganha elogios, mas vira polêmica


  • Produto ainda está em fase de pesquisas, mas já divide opiniões
    Produto ainda está em fase de pesquisas, mas já divide opiniões
A criação de um novo tipo de esmalte, que muda de cor na presença de drogas usadas em estupro, tem gerado polêmica ; e justamente entre ativistas antiestupro. O projeto, que está sendo desenvolvido pela empresa Undercover Colors (formada por quatro estudantes da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos), prevê que a tinta mude de cor em contato com uma bebida que contenha drogas usadas em estupros, como GHB e Rohypnol.
A ideia foi inicialmente elogiada, com número elevado de curtidas e compartilhamentos em redes sociais como Facebook e no Twitter. "Com o nosso esmalte, qualquer mulher terá poderes para garantir discretamente sua segurança, simplesmente mexendo a bebida com o dedo", disse a empresa. "Se o esmalte mudar de cor, ela vai saber que algo está errado".
Segundo Adam Clark Estes, do blog Gizmodo, especializado em tecnologia, já existem métodos para testar bebidas para drogas. "Mas não é necessariamente fácil carregar estas coisas à noite e mostrá-las em bares".
No entanto, o projeto também recebeu críticas. "Agradeço que jovens queiram frear o assédio sexual, mas qualquer coisa que coloca o ônus sobre as mulheres para discretamente evitarem essa violência perde o ponto", escreveu Jessica Valenti, ativista antiestupro, para o jornal britânico The Guardian. "Devemos impedir o estupro, não apenas evitá-lo individualmente", disse. Jessica argumenta que a promoção de produtos como o esmalte não é apenas ineficaz, mas também pode levar à conduta de culpar a vítima, caso as mulheres não tomem as precauções sugeridas.
Tara Culp-Ressler, para o blog Think Progress, também criticou tais produtos e disse que eles reforçam a cultura de estupro da sociedade. Já Erin Gloria Ryan, no site Jezebel, disse que melhorar a conscientização sobre assédio sexual poderia ser mais benéfico do que esmaltes que mudam de cor.
Apesar das críticas, a página da empresa no Facebook tem centenas de elogios - desde mulheres interessadas no produto, mães preocupadas com filhas e manicures que querem oferecer o novo esmalte a clientes. E, claro, feministas criticando outras ativistas por serem contra a invenção. O grupo disse que o produto ainda não está à venda e que testes estão sendo realizados para que o esmalte detecte diversos tipos de drogas.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Casais que evitam tomar decisões têm menos sucesso na relação


  • A decisão de morar junto, por exemplo, muitas vezes é tomada por "inércia"
    A decisão de morar junto, por exemplo, muitas vezes é tomada por "inércia"
Você tem um casamento determinado?
Novas pesquisas revelam que o nível de questionamento com que os casais tomam decisões pode ter um efeito duradouro na qualidade dos relacionamentos amorosos. Os casais que são determinados antes do casamento – intencionalmente caracterizando os seus relacionamentos, se vão morar juntos e que planejam a festa de casamento – parecem ter um casamento melhor do que os casais que simplesmente deixam a inércia arrastá-los pelas grandes transições.
 
"É importante tomar decisões e dialogar com os parceiros", disse Galena K. Rhoades, pesquisadora de relacionamentos da Universidade de Denver, nos Estados Unidos, e coautora do estudo. "Quando você toma uma decisão intencional, você tem mais probabilidade de cumpri-la".
 
Embora a descoberta possa parecer óbvia, a realidade é que muitos casais evitam o verdadeiro processo de decisões. Alguns que moram juntos, por exemplo, não pararam para conversar sobre o assunto. Muitas vezes, um dos parceiros começou a passar mais tempo na casa do outro, ou um contrato de aluguel expirou, forçando o casal a formalizar um acordo de moradia.
 
"Os casais que são levados pelas transições do relacionamento têm menor qualidade matrimonial do que os casais que tomam decisões intencionais sobre as etapas importantes", Rhoades e seus colegas escreveram.

A pesquisa tem origem em um estudo que começou com mil adultos jovens com idades entre 18 a 34 anos recrutados para o Estudo de Desenvolvimento dos Relacionamentos em 2007 e 2008. Nos cinco anos seguintes, 418 dos participantes do estudo se casaram, oferecendo aos pesquisadores uma visão das vidas e dos processos de decisão dos casais antes e depois da união.
 
Os pesquisadores coletaram dados das experiências amorosas anteriores, como por exemplo, se o relacionamento começou com uma "relação amorosa" de forma casual, se o casal teve uma festa de casamento grande ou pequena, e qual era a qualidade geral do casamento.
 
De forma considerável, eles descobriram que as decisões e experiências com outros parceiros antes do casamento tinham um efeito duradouro no relacionamento. No grupo de estudo, a maioria das pessoas teve relações sexuais antes do casamento, relatando uma média de cinco parceiros sexuais. Mas 23% tiveram apenas um parceiro sexual, o seu respectivo cônjuge. Essas pessoas relataram maior qualidade na união do que as pessoas que tiveram vários parceiros sexuais.
 
Aqueles que moraram com outra pessoa antes de se casarem também relataram um relacionamento de menor qualidade. Nesse grupo, 35% tiveram casamentos de qualidade superior. Entre aqueles que não haviam morado com outro par romântico antes do casamento, 42% tiveram casamentos de qualidade superior.

A descoberta é um contrassenso, considerando que a experiência de lidar com os relacionamentos deveria deixar a pessoa melhor preparada para gerenciar os conflitos e sustentar um casamento. Contudo, a antiga experiência amorosa também pode ser um lembrete de que existem outras opções.
 
"A experiência prévia em relacionamentos deixa algum tipo de sinal de que podemos avançar", Rhoades disse. "Comparamos os novos parceiros com os antigos".
 
No estudo, ter uma grande festa de casamento também foi relacionado a um casamento mais sólido. Nem todos conseguem pagar por uma grande, é claro, mas a descoberta se sustentou mesmo após os pesquisadores ajustarem as diferenças de renda.
 
Pode ser que os casais que planejam grandes comemorações tenham mais apoio dos familiares e dos amigos, dois elementos positivos para uma união. Mas as discussões que entram no planejamento de um evento tão grande também podem ser um sinal de que os casais tomaram a decisão de forma consciente.
 
Os casais que começaram com um relacionamento sexual casual tiveram menor probabilidade de ter um casamento de alta qualidade. Entre esses casais, 36% tiveram casamentos de alta qualidade, comparados a 42% dos casais que disseram que não "transaram" antes do namoro.

A maioria dos que moraram juntos antes do casamento disse que eles ativamente conversaram sobre a decisão; contudo, 37 % disseram que a coabitação foi algo que "simplesmente aconteceu" com eles. Geralmente, os casais no primeiro grupo tinham melhores casamentos do que os no segundo.

"Ser levado pelas transições que alteram a vida produz um resultado pior", disse Scott Stanley, professor de pesquisa da Universidade de Denver e coautor do novo estudo.
 
Stanley disse que muitos casais acabam sendo arrastados pelas grandes decisões – em vez de tomá-las – como uma forma de evitar "a conversa" que ajuda a definir um comprometimento a dois.
 
"Os relacionamentos hoje são muito mais incertos", disse Stanley, que escreve em um blog sobre relacionamentos para uma revista. "Se você definir as coisas, corre o risco de separação. Talvez você não queira realmente saber qual o nível de comprometimento, e sente que é mais seguro não ter a conversa".
 
Em nossa cultura, muitos casais passam muito tempo juntos e fazem amor, porém, não conseguem caracterizar a situação deles. Stanley ressaltou que a primeira "conversa" que os casais precisam ter é responder à pergunta, "é namoro?".
 
"As pessoas não têm clareza nem mesmo sobre o que é namoro hoje, sobre o que não é namoro, e sobre quais são as regras", disse Stanley.
 
Os autores da pesquisa salientam que os dados simplesmente mostram associações entre as experiências passadas, o processo de decisão e a qualidade do relacionamento, e alertam que o número de variáveis pode influenciar um casamento. Uma pessoa que teve vários parceiros sexuais e uma festa pequena não necessariamente vai ter um péssimo casamento.
 
A lição maior do estudo, segundo os autores, é que os casais deveriam tomar decisões mais ativas sobre os seus relacionamentos e sobre os importantes acontecimentos da vida, em vez de se deixarem levar ano após ano. Demonstrar a intenção de alguma forma – desde o planejamento do primeiro encontro a morar juntos, a festa de casamento e além – pode ajudar a melhorar a qualidade geral de um casamento.
 
"No nível individual, saiba quem você é, e com o que você se identifica, e tome decisões quando é preciso em vez de deixar as coisas acontecerem", declarou Stanley. "Uma vez que vocês formam um casal, façam a mesma coisa em relação ao modo em que abordam as transições importantes no relacionamento".

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Marca de lingerie promete fazer revolução nude para mulheres negras

A nova linha de lingerie da Nubian Skin vai trazer o tom nude para mulheres negras
A marca de lingerie Nubian Skin vai lançar uma linha de roupas íntimas que abrirá a cartela de tons nude para as mulheres que têm a pele mais escura. Um dos grandes problemas para mulheres negras é achar uma peça íntima que combine com o tom de sua pele. A linha vai incluir sutiãs, calcinhas e meias em estilo simples e rendados, com uma ampla variedade de cores e tamanhos para abranger todos os tons de pele.
As peças serão vendidas no site da marca no início de outubro. Fique de olho!