sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aulas de tecnologia ganham espaço e importância nas escolas


  • A tecnologia tem de ser mais um recurso para a criança na escola, mas não o único
    A tecnologia tem de ser mais um recurso para a criança na escola, mas não o único
No próximo ano, em nove estados norte-americanos, a ciência da computação deixará de ser uma matéria eletiva e terá o mesmo valor de matemática e ciências. O que significa que 30 distritos escolares dos Estados Unidos terão aulas de codificação de computadores para turmas de ensino médio e fundamental.

No Brasil, a onda tecnológica também está adentrando as escolas com força. É cada vez maior o número de salas de aula com computadores dividindo espaço com cadernos e livros, e crescente a oferta de cursos extracurriculares. Ao mesmo tempo, muitos pais se sentem perdidos em meio a tanta informação nova e têm dúvidas sobre a real validade desse tipo de conhecimento.

Será modismo ou realmente as crianças nascidas nesse início do século 21 precisam aprender a lidar cada vez mais com computadores, não só como usuárias, como também no papel de desenvolvedoras de conteúdo?

As famílias também temem que o mundo high-tech engula as crianças e os jovens a ponto de eles não se interessarem mais por outros assuntos, como esportes. E mais: quem não fica com um pé atrás quando o filho passa horas navegando na internet: será que ele está seguro ou corre o risco de entrar em contato com pessoas más intencionadas?

Atentas às novas tendências e, ao mesmo tempo, alinhadas às questões apresentadas pelos pais, diversas instituições de ensino estão oferecendo cursos que ensinam a garotada a criar aplicativos e games, por exemplo.
"É uma forma de ensinarmos mais uma linguagem para os alunos e também como eles devem se comportar no ambiente digital com segurança e responsabilidade", afirma Renata Pastore, diretora de tecnologia educacional do Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo.

Na escola, os alunos têm contato com tecnologia na sala de aula a partir dos dois anos para trabalhar com conteúdos curriculares tradicionais. Depois, do terceiro ano do ensino fundamental em diante, são oferecidos cursos não obrigatórios, como oficinas de games, robótica e de lógica de programação em "Scratch" (uma nova linguagem gráfica que permite criar animações e jogos, dentre outros produtos).

Renata diz que todos são ministrados por professores especialistas da própria escola e que a adesão atualmente é de cerca de 10% dos matriculados totais. "Não tratamos isso como modismo. São oficinas como tantas outras que temos, como as de esportes e artes. O papel da escola é oferecer e dar subsídios para os alunos escolherem a que querem se dedicar, sempre levando em conta que ter tempo livre é fundamental."
Mas, em meio a tantas novidades e boas intenções, muitos educadores alertam que os pais devem ficar atentos a alguns pontos básicos antes de liberarem os filhos para esse tipo de aprendizagem.

Maria Virgínia Gastaldi, mestre em educação e formadora do Instituto Avisa Lá, ONG de São Paulo destinada à formação continuada de educadores, recomenda conhecer o trabalho das escolas para se assegurar de que a tecnologia é uma das possibilidades, entre tantas outras, que as crianças têm direito a conhecer e experimentar. O importante é que ela esteja incorporada ao trabalho de forma a ser mais um recurso disponível para a construção de sentidos e significados sobre o mundo.

Escolas especializadas

Além das escolas regulares investirem no tema, estão surgindo as especializadas no assunto. Na Dragonbyte Escola de Criação Digital, em São Paulo, criada há cerca de cinco meses, crianças de oito a 14 anos aprendem não só a linguagem de programação, mas também a pensar no enredo, cenário e personagens de jogos, entre outras aplicações, que eles mesmos inventam e desenvolvem.

A missão dos professores é fazer com que os alunos usem a tecnologia como viabilizadora de seus projetos. "Temos um curso relacionado à moda, que possibilita criar a própria estampa e, em breve, ofereceremos aulas de animação 3D", diz Gislene Silveira, fundadora e coordenadora da empresa. Para ela, o importante é aprender a dominar a tecnologia para se expressar e intervir no mundo.

"Os cursos também despertam vocações e alavancam o potencial de alguns. As crianças chegam eufóricas porque vão poder mexer em computadores. Então, por que não usar essa energia para ativar a economia criativa, o potencial de trabalho no futuro?", fala. Na opinião de Renata, investir nesse tipo de educação para as crianças desenvolve habilidades empreendedoras como criatividade, criticidade, autonomia e espírito inovador.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Psicoteatro: método para o desenvolvimento de papéis e características pessoais, sociais e profissionais

Você é um bom profissional, bom amigo, bom marido, bom pai, bom amante, um ótimo sedutor? Talvez, nem tanto! Claro, nem poderia. A maioria de nós nunca teve a oportunidade de desenvolver esses papéis de maneira sistemática e planejada.

Psicoteatro

Estou desenvolvendo um conjunto de técnicas psicológicas-teatrais (“psicoteatro”) para ajudar os participantes a criar, desenvolver, aperfeiçoar e incorporar características pessoais, habilidades sociais e papéis sociais. Essas técnicas também ajudarão a alterar motivações e a combater inibições que impedem os desempenhos sociais desejados.
Cada um de nós desempenha vários papéis no dia a dia: profissional, amigo, pai, amante, sedutor, etc. Podemos aperfeiçoar esses papéis e desenvolver outros papéis que gostaríamos de desempenhar na vida real.
Existem várias características de personalidade que estão envolvidas na composição dos papéis sociais ou que dão um colorido pessoal para eles: desenvoltura, sociabilidade, eficiência, amorosidade, amistosidade, sex appeal, romantismo, carisma, segurança, autenticidade, honestidade, etc. Essas características podem ser aperfeiçoadas ou criadas através de técnicas psicoteatrais apropriadas.
Cada papel social é constituído por vários tipos de habilidades: ouvir ativo, falar de forma interessante, empatia, argumentar, persuadir, negociar, etc. Essas habilidades podem ser desenvolvidas através de treinamentos específicos.
Os desempenhos dos papéis sociais e as manifestações de características de personalidade dependem de motivações e inibições que lhes são relevantes. Essas motivações e inibições podem ser alteradas através de procedimentos terapêuticos.

Ausência de tratamento sistemático para desenvolver papéis sociais

Quase ninguém recebeu tratamento sistemático para desenvolver papéis sociais, características de personalidade e habilidades sociais. Poucas pessoas passaram por um trabalho psicológico sistemático que lhes ajudassem a entender e a lidar com suas motivações e inibições que afetam os seus desempenhos sociais.
O desenvolvimento de papéis sociais e dos seus ingredientes geralmente acontece de forma não programada e não planejada. Esse desenvolvimento geralmente acontece através da observação e imitação de pessoas que estão desempenhando papéis na vida real, na televisão ou em filmes. Ele também é influenciado pelos romances, pelas biografias e pelas descrições orais dos modos de agir e das características de personalidade de personagens que são admirados ou condenados.
Esses papéis e seus ingredientes também recebem certa dose de polimento através de elogios, críticas e sugestões quando são desempenhados na vida real.
Através desses tipos de aprendizagens assistemáticas, todos nós acabamos desenvolvendo e incorporando papéis, características pessoais, habilidades sociais, motivações e inibições para agir socialmente que deixam muito a desejar em termos de eficiência e satisfação.
Geralmente temos pouca de consciência dos aspectos da nossa atuação social que são eficientes ou ineficientes. As pessoas com quem interagimos não sabem bem o que fazer para ajudar melhorar a nossa atuação social e, quando sabem, muitas vezes preferem não fazer nada porque temem nos ofender, ou agem de forma punitiva, o que também não contribui muito para o nosso aperfeiçoamento.
Mesmo quando temos consciência das deficiências na nossa atuação social, ainda assim, é difícil superá-las porque não sabemos como produzir mudanças em nós mesmos.
Devido a essas dificuldades para tomar consciência na nossa forma de agir socialmente e para mudá-la, acabamos acreditando que  “somos assim”, “este é o nosso jeito de ser” e “não podemos mudar a nossa essência”.

Semelhanças e diferenças entre o psicoteatro e o teatro

Segundo, Irving Gofman (veja a citação na Nota, no final deste artigo), famoso estudioso da vida social, todos nós desempenhamos personagens, quase o tempo todo, em situações sociais. A vida social seria como um teatro, onde cada um finge que é um personagem e a plateia finge que acredita nele. As coisas feias ficam nos bastidores tanto no teatro como na vida real.
Algumas diferenças importantes entre o psicoteatro com o teatro são as seguintes:
-  No teatro, o ator e a plateia sabem que os participantes estão representado papéis e acontecimentos que não são reais. Eles sabem também que assim que o ator sair do palco ele vai se desvencilhar do papel que estava representando. No psicoteatro, o participante está tentando desenvolver um personagem para incorporá-lo ao seu jeito de ser na vida real.
- No teatro, o personagem e suas características são desenvolvidos para produzir um bom espetáculo e não, especificamente, para beneficiar o ator na vida real. Este benefício é o principal tipo de objetivo a ser alcançado no psicoteatro
- No psicoteatro, o participante é analisado psicologicamente desde o início. Por exemplo, essa análise tenta responder perguntas do tipo: porque o participante quer desenvolver um determinado personagem? Quais características ele gostaria que esse personagem tivesse? Quais facilidades e dificuldades são apresentadas pelo participante durante o desenvolvimento do roteiro e do personagem? Quais as facilidades e dificuldades foram apresentadas pelo participante para incorporar um determinado personagem e para representar as cenas? Quais são as facilidades e dificuldades dos participantes para transferir aquilo que ele treinou para a vida real?

Diferenças e semelhanças entre psicoteatro e terapias pela palavra

- A palavra é usada como ferramenta de análise e para promover mudanças tanto no psicoteatro como na maioria das terapias.
- O psicoteatro usa a representação como principal ferramenta de análise e de mudança, ao passo que a maioria dos outros tipos de terapias usa a conversa com estas mesmas funções.
- No psicoteatro, boa parte dos fenômenos psicológicos que são analisados são aqueles que aparecem devido às estimulações produzidas pelo processo de escolha dos personagens, produção dos textos para os diálogos, composição dos personagens, ensaios, atuação, pós-atuação e transferência para a vida real das habilidades treinadas. Nas terapias pela palavra, os fenômenos psicológicos analisados são aqueles foram estimulados pela memória de acontecimentos ou, quando muito, estimulados pela relação entre terapeuta e paciente.
- No psicoteatro, a atuação teatral, o roteiro e os diálogos ajudam os participantes a aperfeiçoar e substituir os seus modos de atuação social que eram ineficientes por outros modos que mais eficientes. A atuação e a análise psicológica das facilidades e dificuldades que surgiram durante a preparação das cenas, dos personagens e dos roteiros também ajudam a incorporar a nova maneira de agir e a adotá-los na vida real, no dia a dia.

Podemos mudar o nosso jeito de ser?

Podemos, sim. Na vida real mudamos drasticamente a nossa forma de agir pensar e sentir, quando isso é necessário. Podemos fazer mudanças muito drásticas acontecem em várias circunstâncias.
Essas grandes mudanças ocorrem várias vezes por dia, quando, por exemplo, mudamos de atividade (guiar, falar com um amigo, namorar, trabalhar, etc.),  mudamos de ambiente (local de trabalho, academia de esportes, balada, etc.) ou de interlocutor (falar com uma autoridade, com uma criança, etc.)
Mudanças mais abrangentes e duradouras ocorrem quando mudamos de cultura (fazer intercâmbio, migrar para outro país, etc.) ou mudamos radicalmente de função ou ambiente.
Quando mudamos de cultura ficamos cientes de muitos hábitos e valores que nos parecem “estranhos”. Depois de certo tempo, esses novos hábitos podem começar a parecer naturais. Depois de mais algum tempo, eles passam a fazer muito sentido para nós, deixamos de perceber o que estamos fazendo e nos sentimos bem agindo da nova forma.
Grandes mudanças também ocorrem quando entramos na pré-escola ou na faculdade, quando saímos de casa para morar em uma república, quando vamos morar com a amada. Alguns autores afirmam que esta última é uma das maiores mudanças repentinas que ocorrem na vida da maioria das pessoas: dormir na mesma cama com outra pessoa, cuidar da casa, cuidar da comida, morar em outro local, ter que se acomodar aos hábitos de outra pessoa, etc.
Portanto, não é correto dizer que não podemos mudar muito o nosso jeito de ser.

Ações programadas podem se tornar "naturais"

Quando falamos em um trabalho para criar ou aperfeiçoar o nossa maneira de atuar situações sociais, vários dos nossos interlocutores apresentam questões quanto à naturalidade ou artificialidade dos comportamentos que está sendo treinados.
Grande parte das nossas ações é aprendida através de esforço consciente e “artificialmente”. Depois, muitas delas vão se tornado automáticas e bastante inconscientes. Por exemplo, datilografar, guiar, falar outras línguas, andar, lecionar, representar geralmente são habilidades que exigem uma boa dose de esforço consciente na fase de aprendizagem. Depois vários aspectos dessas ações são automatizados e se tornam bastante inconscientes. A quantidade da prática e de instrução para automatizar uma ação ou uma estratégia para agir varia muito de caso para caso.
Guiar um carro é um bom exemplo. No início, temos que pensar em tudo que vamos fazer: ligar o carro, pisar na embreagem e no freio, colocar a primeira, soltar o freio de mão, etc. Depois de certo tempo, automatizamos nossas ações e passamos agir automaticamente, sem pensar no que estamos fazendo.
Algo semelhante também acontece nos campos dos valores e atitudes. No início, os nossos comportamentos são apresentados ou deixam de ser apresentados devido às suas consequências externas ou instruções específicas sobre como devemos agir. Depois de algum tempo, quando a nossa socialização é bem sucedida, podemos nos comportar ou deixar de comportar de uma determinada forma porque achamos que ela é certa ou errada, respectivamente. Os sociólogos denominam essa incorporação de valores de “introjeção”: passamos a sentir que determinada forma de agir, pensar e sentir é boa e legítima e que outras são erradas.
As nossas ações, quando apresentadas de acordo com certos padrões “fazem sentido” e não despertam a nossa atenção e consciência. Esse “sentido” é experimentado tanto por quem age como por quem presencia a ação. Por exemplo, um executivo de terno e pasta na mão que se desloque pulando em um pé só é muito chocante, a não ser que haja um motivo óbvio para essa forma de agir.
No psicoteatro acontece algo semelhante: ações são treinadas conscientemente e, depois, elas são automatizadas e se tornam inconscientes. Isso acontece, principalmente, quando elas melhoram os nossos desempenhos sociais e são apresentadas com fluidez e facilidade e nos trazem sucesso e satisfação.

Alguns papéis e características pessoais que poderão ser desenvolvidas através do psicoteatro

Em qualquer grupo de pessoas sempre há uma boa chance dos seguintes temas estarem presentes:
- Sociabilidade: gostar ou não gostar de relacionamentos sociais
- Timidez: tensão e inibição em situações sociais
- Autoestima: apreciação de si próprio. Como anda a sua autoestima?
- Imagem pública. Qual a imagem que estamos tentando projetar? Qual é a nossa imagem para as pessoas? (Serão realizadas medidas da autoimagem e da imagem pessoal de cada participante).
- Autoimagem: imagem que fazemos de nós mesmos
- Conversa eficiente: como age o bom falante e o bom ouvinte?
- Falar em público: características e habilidades de um bom orador.
- Autorrevelação: a revelação adequada de pensamentos e sentimentos é a cola dos relacionamentos sociais.

Esmalte que detecta drogas do estupro ganha elogios, mas vira polêmica


  • Produto ainda está em fase de pesquisas, mas já divide opiniões
    Produto ainda está em fase de pesquisas, mas já divide opiniões
A criação de um novo tipo de esmalte, que muda de cor na presença de drogas usadas em estupro, tem gerado polêmica ; e justamente entre ativistas antiestupro. O projeto, que está sendo desenvolvido pela empresa Undercover Colors (formada por quatro estudantes da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos), prevê que a tinta mude de cor em contato com uma bebida que contenha drogas usadas em estupros, como GHB e Rohypnol.
A ideia foi inicialmente elogiada, com número elevado de curtidas e compartilhamentos em redes sociais como Facebook e no Twitter. "Com o nosso esmalte, qualquer mulher terá poderes para garantir discretamente sua segurança, simplesmente mexendo a bebida com o dedo", disse a empresa. "Se o esmalte mudar de cor, ela vai saber que algo está errado".
Segundo Adam Clark Estes, do blog Gizmodo, especializado em tecnologia, já existem métodos para testar bebidas para drogas. "Mas não é necessariamente fácil carregar estas coisas à noite e mostrá-las em bares".
No entanto, o projeto também recebeu críticas. "Agradeço que jovens queiram frear o assédio sexual, mas qualquer coisa que coloca o ônus sobre as mulheres para discretamente evitarem essa violência perde o ponto", escreveu Jessica Valenti, ativista antiestupro, para o jornal britânico The Guardian. "Devemos impedir o estupro, não apenas evitá-lo individualmente", disse. Jessica argumenta que a promoção de produtos como o esmalte não é apenas ineficaz, mas também pode levar à conduta de culpar a vítima, caso as mulheres não tomem as precauções sugeridas.
Tara Culp-Ressler, para o blog Think Progress, também criticou tais produtos e disse que eles reforçam a cultura de estupro da sociedade. Já Erin Gloria Ryan, no site Jezebel, disse que melhorar a conscientização sobre assédio sexual poderia ser mais benéfico do que esmaltes que mudam de cor.
Apesar das críticas, a página da empresa no Facebook tem centenas de elogios - desde mulheres interessadas no produto, mães preocupadas com filhas e manicures que querem oferecer o novo esmalte a clientes. E, claro, feministas criticando outras ativistas por serem contra a invenção. O grupo disse que o produto ainda não está à venda e que testes estão sendo realizados para que o esmalte detecte diversos tipos de drogas.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Casais que evitam tomar decisões têm menos sucesso na relação


  • A decisão de morar junto, por exemplo, muitas vezes é tomada por "inércia"
    A decisão de morar junto, por exemplo, muitas vezes é tomada por "inércia"
Você tem um casamento determinado?
Novas pesquisas revelam que o nível de questionamento com que os casais tomam decisões pode ter um efeito duradouro na qualidade dos relacionamentos amorosos. Os casais que são determinados antes do casamento – intencionalmente caracterizando os seus relacionamentos, se vão morar juntos e que planejam a festa de casamento – parecem ter um casamento melhor do que os casais que simplesmente deixam a inércia arrastá-los pelas grandes transições.
 
"É importante tomar decisões e dialogar com os parceiros", disse Galena K. Rhoades, pesquisadora de relacionamentos da Universidade de Denver, nos Estados Unidos, e coautora do estudo. "Quando você toma uma decisão intencional, você tem mais probabilidade de cumpri-la".
 
Embora a descoberta possa parecer óbvia, a realidade é que muitos casais evitam o verdadeiro processo de decisões. Alguns que moram juntos, por exemplo, não pararam para conversar sobre o assunto. Muitas vezes, um dos parceiros começou a passar mais tempo na casa do outro, ou um contrato de aluguel expirou, forçando o casal a formalizar um acordo de moradia.
 
"Os casais que são levados pelas transições do relacionamento têm menor qualidade matrimonial do que os casais que tomam decisões intencionais sobre as etapas importantes", Rhoades e seus colegas escreveram.

A pesquisa tem origem em um estudo que começou com mil adultos jovens com idades entre 18 a 34 anos recrutados para o Estudo de Desenvolvimento dos Relacionamentos em 2007 e 2008. Nos cinco anos seguintes, 418 dos participantes do estudo se casaram, oferecendo aos pesquisadores uma visão das vidas e dos processos de decisão dos casais antes e depois da união.
 
Os pesquisadores coletaram dados das experiências amorosas anteriores, como por exemplo, se o relacionamento começou com uma "relação amorosa" de forma casual, se o casal teve uma festa de casamento grande ou pequena, e qual era a qualidade geral do casamento.
 
De forma considerável, eles descobriram que as decisões e experiências com outros parceiros antes do casamento tinham um efeito duradouro no relacionamento. No grupo de estudo, a maioria das pessoas teve relações sexuais antes do casamento, relatando uma média de cinco parceiros sexuais. Mas 23% tiveram apenas um parceiro sexual, o seu respectivo cônjuge. Essas pessoas relataram maior qualidade na união do que as pessoas que tiveram vários parceiros sexuais.
 
Aqueles que moraram com outra pessoa antes de se casarem também relataram um relacionamento de menor qualidade. Nesse grupo, 35% tiveram casamentos de qualidade superior. Entre aqueles que não haviam morado com outro par romântico antes do casamento, 42% tiveram casamentos de qualidade superior.

A descoberta é um contrassenso, considerando que a experiência de lidar com os relacionamentos deveria deixar a pessoa melhor preparada para gerenciar os conflitos e sustentar um casamento. Contudo, a antiga experiência amorosa também pode ser um lembrete de que existem outras opções.
 
"A experiência prévia em relacionamentos deixa algum tipo de sinal de que podemos avançar", Rhoades disse. "Comparamos os novos parceiros com os antigos".
 
No estudo, ter uma grande festa de casamento também foi relacionado a um casamento mais sólido. Nem todos conseguem pagar por uma grande, é claro, mas a descoberta se sustentou mesmo após os pesquisadores ajustarem as diferenças de renda.
 
Pode ser que os casais que planejam grandes comemorações tenham mais apoio dos familiares e dos amigos, dois elementos positivos para uma união. Mas as discussões que entram no planejamento de um evento tão grande também podem ser um sinal de que os casais tomaram a decisão de forma consciente.
 
Os casais que começaram com um relacionamento sexual casual tiveram menor probabilidade de ter um casamento de alta qualidade. Entre esses casais, 36% tiveram casamentos de alta qualidade, comparados a 42% dos casais que disseram que não "transaram" antes do namoro.

A maioria dos que moraram juntos antes do casamento disse que eles ativamente conversaram sobre a decisão; contudo, 37 % disseram que a coabitação foi algo que "simplesmente aconteceu" com eles. Geralmente, os casais no primeiro grupo tinham melhores casamentos do que os no segundo.

"Ser levado pelas transições que alteram a vida produz um resultado pior", disse Scott Stanley, professor de pesquisa da Universidade de Denver e coautor do novo estudo.
 
Stanley disse que muitos casais acabam sendo arrastados pelas grandes decisões – em vez de tomá-las – como uma forma de evitar "a conversa" que ajuda a definir um comprometimento a dois.
 
"Os relacionamentos hoje são muito mais incertos", disse Stanley, que escreve em um blog sobre relacionamentos para uma revista. "Se você definir as coisas, corre o risco de separação. Talvez você não queira realmente saber qual o nível de comprometimento, e sente que é mais seguro não ter a conversa".
 
Em nossa cultura, muitos casais passam muito tempo juntos e fazem amor, porém, não conseguem caracterizar a situação deles. Stanley ressaltou que a primeira "conversa" que os casais precisam ter é responder à pergunta, "é namoro?".
 
"As pessoas não têm clareza nem mesmo sobre o que é namoro hoje, sobre o que não é namoro, e sobre quais são as regras", disse Stanley.
 
Os autores da pesquisa salientam que os dados simplesmente mostram associações entre as experiências passadas, o processo de decisão e a qualidade do relacionamento, e alertam que o número de variáveis pode influenciar um casamento. Uma pessoa que teve vários parceiros sexuais e uma festa pequena não necessariamente vai ter um péssimo casamento.
 
A lição maior do estudo, segundo os autores, é que os casais deveriam tomar decisões mais ativas sobre os seus relacionamentos e sobre os importantes acontecimentos da vida, em vez de se deixarem levar ano após ano. Demonstrar a intenção de alguma forma – desde o planejamento do primeiro encontro a morar juntos, a festa de casamento e além – pode ajudar a melhorar a qualidade geral de um casamento.
 
"No nível individual, saiba quem você é, e com o que você se identifica, e tome decisões quando é preciso em vez de deixar as coisas acontecerem", declarou Stanley. "Uma vez que vocês formam um casal, façam a mesma coisa em relação ao modo em que abordam as transições importantes no relacionamento".

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Marca de lingerie promete fazer revolução nude para mulheres negras

A nova linha de lingerie da Nubian Skin vai trazer o tom nude para mulheres negras
A marca de lingerie Nubian Skin vai lançar uma linha de roupas íntimas que abrirá a cartela de tons nude para as mulheres que têm a pele mais escura. Um dos grandes problemas para mulheres negras é achar uma peça íntima que combine com o tom de sua pele. A linha vai incluir sutiãs, calcinhas e meias em estilo simples e rendados, com uma ampla variedade de cores e tamanhos para abranger todos os tons de pele.
As peças serão vendidas no site da marca no início de outubro. Fique de olho!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Romântica, natural ou séria: grifes classificam a mulher do Verão 2015

Romântica para Rochas, natural para Dries Van Noten, ou mais séria segundo Guy Laroche, a mulher elegante tem muitas opções na hora de se vestir para o próximo verão, inspirada nos desfiles de prêt-à-porter apresentados nesta quarta-feira (24) em Paris.
Respeitando os códigos da maison Rochas, o italiano Alessandro Dell'Acqua apresentou uma coleção destinada a uma mulher romântica com toques de modernidade.
Vestidos com saias amplas - algumas até o chão - jogam com transparência e muito tule, exageram nas curvas femininas, principalmente nos quadris. Algumas golas são muito justas, emprestando um toque sério ao conjunto.
Já a cintura é altíssima: em alguns looks acima do busto, o efeito é do tradicional quimono. "O cinto 'obi' ficou um pouco mais esportivo", disse Dell'Acua em entrevista à AFP após o desfile.
Segundo o estilista napolitano, à frente da criação para Rochas há um ano, sua coleção "mistura uma mulher leve, romântica, mas que também tem traços 'sport'. É, sem dúvida, uma mistura de situações, com toques do início dos anos 1900 - com elementos atuais" de sportswear. Dominam os tons de carne e verde-água. Para a noite, conjuntos pretos ou em um espetacular dourado.
Séria, sexy, mas sem exageros 
Segundo o estilista Marcel Marongiu, a parisiense elegante, na hora de se vestir, "mistura, tem estilo próprio e não é uma vítima da moda". Sua coleção para Guy Laroche, fácil de usar, trabalha com contrastes, apesar de ficar na maior parte do tempo dentro de um grande rigor formal.
A elegância vem antes da tendência, e o estilo supera a moda. "É sério, mas alegre, sexy mas não sexual", explicou o estilista à imprensa após o desfile.Seus modelos exploram os códigos andróginos que fazem parte do DNA da maison Guy Laroche, com macacões usados como smokings com top de biquíni.
O estilista utiliza novos materiais e formas de misturá-los, graças a uma técnica a laser, bordados com acrílico e tecidos à mão. O resultado é artesanal e ao mesmo tempo futurista, discretamente sofisticado.
Sonho de uma noite de verão
O verão sonhado por Dries Van Noten está povoado de mulheres com cabelos longos e bagunçados como as heroínas pré-rafaelitas e seus vestidos brilhantes, ou listrados: o belga apresentou um hino à natureza.
A passarela é uma floresta feita à mão, imitando vegetação, e se ouve o canto de pássaros. O sonho começa com uma sucessão de materiais suntuosos, brilhantes e leves em bermudas, calças e vestidos.
Fiel ao estilo chique e boêmio da marca, a coleção mistura estampas e listras, além de túnicas muito leves usadas com calças. A paleta de cores é inspirada no quadro "Ofélia" do pintor John Millais, pré-rafaelita inglês do século XIX.
"É o sonho de uma noite de verão", disse à imprensa o estilista, que trabalha na Antuérpia. A mulher que se veste de Van Noten "gosta da natureza, de ir aos festivais de música, não seguir as regras: usa o que quer".
O desfile teve como espectador o rapper americano Kanye West. Dries Van Noten definiu a coleção como "uma grande quantidade de roupa bela feita com materiais também muito belos".
Talvez para romper com o caráter onírico da coleção, os conjuntos eram usados com sandálias brutas, brancas, de estilo sportswear, deliberadamente "ancoradas no solo", disse Dries Van Noten.

Fazer exercícios com filhos? Sim, é possível!

Sabe a sensação que tenho? Todas as mães, mesmo as mais seguras, passam por um turbilhão de culpas e dúvidas diariamente. Ninguém, exceto quem já passou recentemente pela mesma experiência (acho inclusive, que nem as avós têm consciência do quão difícil é ser mãe nos anos 2000!), entende o tornado de emoções que levamos para o travesseiro todas as noites.
Tenho dois filhos pequenos e,  trabalhando em um ritmo aceleradíssimo, tenho que escolher todos os dias maneiras mais inteligentes para equilibrar a função “mãetorista”, esposa, educadora (lições de casa e comportamentos diários dos pequenos), sem contar visitas à depilação, manicure, dentista e ACADEMIA! Definitivamente, nos dias de hoje (pareço “velhinha” falando…rs), não é fácil ser mãe! Porque nós mesmas nos cobramos o tempo todo. Internamente queremos ser SUPER em tudo, e sobre isso existem milhões de textos com as quais a gente se identifica…
Já eu, criei a Materna Fit a fim de, por meio da atividade física personalizada (com muita conversa e troca de experiências), levar às mães um olhar sincero e pronto para um recomeço de vida. Quero ajudar as mães a se aceitarem como são, com todas as “maluquices” que ainda vão fazer no dia-a-dia com os filhos. Quero fazer com que se olhem no espelho e procurem melhorar aquilo que veem, sem pressa e sem “nóias”, sem perder os pequenos prazeres da vida com a família. Quero ajudar minhas alunas e agora você, por meio desta coluna, a diminuir a culpa de não ter conseguido resistir aquela taça de vinho, ou ao salgado da festa infantil do amiguinho da escola do filho, porque é preciso ter vida normal, se respeitando e se desculpando por qualquer bobagem de mãe. E você precisa fazer atividade física para estar em equilíbrio com o emocional e o físico.
Mas é claro que toda mulher quer também EMAGRECER! Então, minha segunda meta é essa: ajuda a perder os quilos que ganharam, ou não, na(s) gestação(ões). Me especializei e ainda continuo estudando para estar sempre atualizada com os melhores métodos para que isso aconteça. E o segredo é aliar o método mais eficiente ao pouco tempo que todas têm! Esse é o meu segredo da materna! Xiuuuu! Não é preciso sair de casa para treinar: NUNCA! Assim, com as crianças assistindo Peppa Pig, ou participando das atividades com ela, na sala do apartamento (garagem de casa, parque, quintal, quarto) é possível trabalhar as musculaturas mais importantes, perder gordura com alto gasto calórico, e de quebra, diminuir a ansiedade e mais uma culpa: a de não se exercitar por falta de tempo! Só é importante ter liberação médica para fazer qualquer atividade, mesmo sendo em casa. Esse trabalho exige das articulações, músculos e coração. Sendo assim, você tem que ter certeza que está pronta para começar! E vamos começar já? Na aula de hoje, vou mostrar uma série que inclui alongamento, exercícios para braço e abdominais que você pode fazer com sua filha ou seu filho (eu fiz com a Manoela) – sim, se exercitando e curtindo com eles (claro que não é para as crianças fazerem força e nem repetir as séries como você. Elas só entram na história para ajudar e brincar, ok?). Olha só!
Primeiro, alongue. Puxe a perna direita, esticada, na direção do nariz. Segure de 20 a 30 segundos. Repita com a perna esquerda. Em seguida, alongue a lombar, tentando pegar as mãos do seu filho. Fique por 20 a 30 segundo e volte (foto: Materna Fit)Primeiro, alongue. Puxe a perna direita, esticada, na direção do nariz. Segure de 20 a 30 segundos. Repita com a perna esquerda. Em seguida, alongue a lombar, tentando pegar as mãos do seu filho. Fique por 20 a 30 segundo e volte (foto: Materna Fit)

Sente-se com as pernas abertas e esticadas. Então alongue o tronco para a direita, como se fosse segurar seu p. Repita para o lado  esquerdo. Fique na postura de 20 a 30 segundos (foto: Materna Fit)Sente-se com as pernas abertas e esticadas. Então alongue o tronco para a direita, como se fosse segurar seu pé direito. Repita para o lado esquerdo. Fique na postura de 20 a 30 segundos (foto: Materna Fit)

(foto: Materna Fit) Inicie todo treino todo com a prancha, porque ela é a melhor maneira de fortalecer o CORE – região do centro do corpo que estabiliza e melhora todo e qualquer movimento executado pelo corpo. Se você está começando a se exercitar agora, apóie os joelhos e antebraços no chão, mantenha a coluna reta e os joelhos esticados e fique 30 segundos. Repita 4 vezes. Com 30 segundos de descanso. Se já tem condicionamento e força, apóie a ponta dos pés e o antebraço no chão (foto: Materna Fit)

(foto: Materna Fit)Depois faça a flexão de braços. A posição é a mesma da prancha, mas agora apóie apenas a palma das mãos no chão e a ponta dos pés (quem está iniciando e não tem um bom preparo, deve permanecer com os joelhos no colhonete e executar movimentos curtos). Dobre os cotovelos até formar um ângulo de 90 graus e estique. Faça apenas 2 séries de 20 repetições. (foto: Materna Fit)

(foto: Materna Fit)Chegou a vez dos abdominais, que ficam mais divertidos com a ajuda da filhota ou do filhote. Concentre a força da subida no abdômen e não no pescoço! Faça 3 séries x 20 repetições (foto: Materna Fit)

É normal o pênis não mudar de tamanho mesmo quando fica ereto?

Quando o homem está "empolgado", o normal é que o pênis dele aumente de tamanho. Existem casos em que o comprimento e a largura não alteram tanto assim em relação a quando o órgão sexual está flácido? Segundo Jairo Bouer, médico especialista em sexualidade, existe sim. Ele comenta nesta edição do programa @saúde se isso é normal ou se a pessoa com essa característica tem um problema.
E por falar em ereção, quem costuma utilizar mais o "instrumento", os solteiros ou os casados? Errou quem pensou serem os do time do sem compromisso. Bouer fala sobre a média de sexo semanal entre os casados e porque ela seria mais frequente do que entre os solteiros.
Para finalizar, o especialista explica se há mais risco de pegar DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) quando a mulher faz sexo menstruada .
A cada semana, Jairo Bouer responde dúvidas de internautas sobre sexualidade feminina. Se você também tem dúvidas relacionadas à temática, pode enviá-las para o programa @saúde. O e-mail é drjairobouer@uol.com.br.

Por que o preto faz tanto sucesso? Veja dez motivos para amar essa cor

Os anos passam e o preto está sempre presente no universo fashion. Mesmo quando não é apontado como tendência, há sempre as grifes que apostam na cor em suas coleções. O motivo? Ele nunca sai de moda. A consultora de estilo Gloria Kalil e a editora de moda Maria Prata usam e abusam da nuance nas mais diversas situações. "Além de elegantes, peças pretas podem ser repetidas várias vezes, em diversas ocasiões, sem que se tornem cansativas ou sejam notadas", defende Gloria. Ela inclusive, usou a cor nas capas de seus livros "Chic", "Alô, Chics" e "Chic(érrimo)". 
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A cor, segundo Maria, é muito usada em suas produções pela beleza e praticidade: "Gosto de seguir uma linha básica e uma estética sem exageros. Por isso, o preto, junto a outras cores como o branco, se alternam em minhas composições". No entanto, a cor por si só não faz milagres ou garante um visual de sucesso. "Tudo depende da peça que você usar. O risco de errar é muito menor se ela for preta, já que é uma nuance totalmente neutra. Mas eles existem e são os mesmo que podem ser cometidos com itens de qualquer outra cartela", destaca a editora, que menciona as proporções e o exagero na sensualidade como exemplos de deslizes comumente praticados.
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Fora do eixo Rio–São Paulo, porém, o preto não é tão popular assim. Segundo Gloria Kalil, no nordeste entra em vigor um outro código de vestimenta. "Em regiões mais quentes, a temperatura não permite que o preto seja unânime". Para essas localidades, a saída não é abolir o tom, mas optar por tecidos mais leves, cortes amplos, tramas abertas e modelagens fluidas. Outra opção é usar estampas que mesclem o preto a outras colorações.
Dez motivos para apostar na cor
1) Funciona como uma base neutra; por isso é uma escolha segura para quem não quer correr riscos.
2) Disfarça os possíveis e indesejados quilinhos extras. Mas não esqueça que, para isso, a modelagem da roupa também é importante
3) Não aparenta que está sujo. Mesmo que aconteça algum acidente, você terá condições de camuflar eventuais manchas por ser um tecido escuro.
4) Cai bem em qualquer tipo físico.
5) Combina com tudo e sua neutralidade permite ousadia nas escolhas dos demais elementos para compor o look, como acessórios vistosos, estampas e brilhos.
6) Você pode repetir o figurino e dificilmente alguém perceberá que as peças já foram protagonistas de produções recentes.
7) Pode ser usado em qualquer época do ano; exceto, claro, nos dias muito quentes de verão.
8) É uma cor curinga eternizada por grandes nomes do cinema e da alta costura. " Uma das cenas fashion mais icônicas do cinema é a da atriz Audrey Hepburn vestindo um modelo preto da grife Givenchy no filme "Bonequinha de Luxo". de 1961", relembra Maria Prata.
9) Circula bem em qualquer ambiente, do profissional aos mais descontraídos.
10)  É um investimento certeiro, já que você não precisa gastar nenhuma fortuna em um bons modelos para compor seu guarda-roupa.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

LINHA DO TEMPO: das meias lurex de Dancin' Days aos lenços de Império, relembre 18 modas saídas das novelas


Se tem uma coisa que faz a moda ser forte no Brasil, são as novelas. Bem longe das passarelas, as mocinhas e vilãs sempre lançam tendências com seus visuais - às vezes sem a menor intenção - ou reforçam ainda mais algo que já está nas ruas.

A última a emplacar uma modinha foi Leandra Leal, com os lenços de Cristina em Império. Jade, cigana Dara, Amora e tantas outras foram um combo de ideias que tomaram as ruas e fizeram o público investir nos elementos que compõem as personagens. Pensando nisso, reunimos as 18 modas mais marcantes saídas das novelas: