terça-feira, 10 de julho de 2012

Saiba como o estresse impacta na pele e o que fazer para reverter o jogo a seu favor

O estresse é quase tão nocivo quanto o fumo para o envelhecimento da pele. Palavras do dermatologista Murilo Drummond, professor titular do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, no Rio de Janeiro. Isso acontece porque uma situação tensa altera o ritmo de funcionamento do organismo que, entre outras coisas, acaba priorizando a oferta de sangue para órgãos como o pulmão e o coração. “Com menos nutrientes e oxigênio chegando à pele, ela reduz a capacidade de fazer a renovação celular e de produzir colágeno. Daí é questão de tempo para o rosto perder o viço, ficar pálido e com uma textura diferente, envelhecida”, descreve o médico.

Outro impacto do estresse na pele é o aumento dos radicais livres. “O corpo tem capacidade para combater esses vilões que aceleram o envelhecimento cutâneo, mas deixa de dar conta quando a produção deles é exagerada”, completa o dermatologista Marcelo Bellini, de São Paulo. Resultado: além da deterioração do colágeno, há mais destruição do que produção de novas células cutâneas. Na prática, a pele deixa de reter água como se deve e torna-se ressecada, flácida e sem brilho. “Junte a isso o aumento do suor numa situação estressante, que pode levar à desidratação; a tensão dos músculos da face, o que não só causa rugas como aprofunda as já existentes; e o estímulo das glândulas sebáceas a formarem mais sebo, deixando a pele oleosa e com tendência a acne”, diz a médica Carla Sallet, de São Paulo, especialista em medicina estética e autora do livro “Belíssima” (editora Conex).

Published with Blogger-droid v2.0.6

Nenhum comentário:

Postar um comentário